Indo de um dia ao outro, iniciado na tarde do dia 19 e concluído às duas da madrugada do dia 20 de julho, O Pai Goriot foi surpreendente. As primeiras página, é bem verdade, me deixaram frustrada, muita descrição, principalmente do lado miserável de Paris em 1819, entretanto, com um pouco de paciência: voilà! O Pai Goriot te envolve e o restante do livro é prazerosamente lido.
Balzac adverte: "Paris (...) é um verdadeiro mar. Lancem a sonda, que nunca lhe encontrarão a profundidade. Percorram-na, descrevam-na: por maior cuidado com a percorram e com que a descrevam, por mais numerosos e interessados que sejam os exploradores desse mar, encontrar-se-á sempre um local virgem, um recôndito desconhecido, flores, pérolas, monstros, qualquer coisa de incrível esquecida pelos mergulhadores literários."
Sem precisar de bilhete de claque, aplaudo-o!
WISER, William. Os anos loucos: Paris na década de 20. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.
18 de julho de 2011. 245 páginas consumidas em aproximadamente seis horas! Quase ininterruptas, completamente lidas.
