quinta-feira, 29 de julho de 2010

OUTRA CHANCE




    Pela primeira vez, na terceira experiência universitária, tenho a sensação de estar em boas mãos. Digo sensação porque é óbvia a precocidade dessa afirmação, mas espero que a mesma se prolongue, quiçá se confirme. Digo boas mãos porque sinto grande galhardia por parte de cada um dos docentes.
    Pela primeira vez a palavra pertencer está em plena existência. Além do caráter estático lexical, a palavra também é dinâmica e é assim que pertencer agora para mim se apresenta. Mais do que nunca sinto-me pertencente ao novo mundo que aos poucos de descortina. Diariamente a sede de conhecimento aumenta, a certeza de acerto em igual medida e, acima de tudo, a corroboração de que tudo aconteceu exatamente como deveria. Nada como um dia após o dia e uma chance após a chance.
    Pela primeira vez encontro o elemento chave para a construção de um alicerce resistente, o interesse, pois nenhum material será assentado adequadamente sem a presença perene desse elemento.

   Pela primeira vez a escada veio com os degraus e o material está ao lado. Agora, mãos à obra!!! 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CICLO FAIXA E O PRAZO


Pedestres,
Ciclistas e
Motoristas:
Cada um em seu espaço!

Chegará o dia em que minha bike perderá a camada de pó que a reveste
E passeará seguramente. 
Tão logo as vias cicláveis sejam construídas, ela percorrerá Curitiba com maior assiduidade. 

Isto é...
Se até lá ela não enferrujar!

terça-feira, 20 de julho de 2010

DO BREU À LUZ



Um passou
Dois passaram
Três
Quatro...

Muitos seguiram
Tornaram-se repetitivos
Num tempo repleto de
Momentos desaproveitados!



Eu lá
Sonolenta dia após dia


Um clareou
Dois iluminaram
Três
Quatro...

Alguns sorriram 
Agitaram-se a tempo
E despertaram outra realidade
Numa época iridescente! 

Eu aqui
Entusiasmada hora após hora 

sábado, 17 de julho de 2010

AFOGAMENTO MOMENTÂNEO

-O dia tem 24 horas e com elas muita repetição realizamos.
-Todos os dias subaproveitamos o tempo limitado dele.
-Diariamente reproduzimos grande parte do já vivido.

Mais do mesmo de novo?
Pronto! Bloqueio automático.
Somente o novo conduz a vontade à superfície.
Somente o desconhecido traz o interesse à tona.

                              Glub, glub, glub...
                                 Glub, glub, glub...
                                 Glub, glub, glub...


terça-feira, 13 de julho de 2010

ENXUGANDO CHUVA

A dúvida se aproximou e parou.
O sinal ficara vermelho,
Já era tempo de refletir.

Antes de antes de ontem nascera
E desde então percorrera dias e dias,
Procurara cores em um mundo cinza.

Ela colorira o mundo?
Ela se encontrara?
Não, ela se perdera no mundo dos outros.

domingo, 11 de julho de 2010

E AGORA, POLVO?!

Imagem recebida via e-mail, desconheço autor da montagem!

Após horas somadas de ruas vazias, o sonho do hexa transferiu-se para outra Copa.
Após distração futebolística, é hora de focar o futuro político do Brasil!

Nem só de futebol vive o polvo...
e agora?!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O QUE HÁ PARA O DIA

Há dias em que o mundo inteiro fica vazio.
Toda cor desbotada,
Todo ser sem humanidade,
Tudo fica nada!

Mas há dia como hoje também,

E


PS: Depois de um grande post, um post grande. Heheheh..

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SINOPSE ESTILIZADA

Aleatoriamente, THE BOX




Papai Noel…


Um gordo descendo pela chaminé! É ilegal. É invasão de domicílio.


O papel de parede da cozinha deixou-me incomodada! Só de pensar em usar diariamente aquele ambiente fiquei com náuseas!


Adorei o banheiro do casal! Um banheiro com janela de verdade e não esses buraquinhos que os arquitetos costumam colocar.


141 80R 8, gosto do 8!


Sartre e sua visão do inferno. É bem mais assustadora que a minha.


Pés. Tadinha da Sra. Norma Lewis.


Ih, o papel de parede da sala de estar não é dos melhores. Florzinhas, florzinhas em todas as estações do ano estarão na casa.


Ahhhhhhh, as cenas na cozinha me farão sofrer. E para aumentar a carga, há uma espécie de sofá com a mesma estampa.


A caixa com muito papel de parede!


Din Don! É o som da campainha, assim como Trimmmmmm é o som do telefone. Aquele som estridente dos telefones antigos. Ui! O Din Don até que é tolerável, mas o trim é triiiiiiiiiiiste!


XH34568 Oito é um bom número! Gosto dele há bastante tempo.


Xerez Deu água na boca. Que nhaca, não tenho em casa.


"Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.” Arthur C. Clarke


No exit E a minha rua é assim! Sem saída, ou melhor, sem outra saída.


Há alguém tirando você do sério. Aham, mas isso é bem comum. Saio do sério e volto com tanta freqüência que já estou acostumada.


Olhe para a luz. Não faça isso! O melhor é não olhar para a luz e nem se aproximar dela. Disseram. Entretanto, se há algo para ser visto, é preciso ver.


Só há uma pessoa que pode salvar você agora. Olhe no espelho. Você verá. Essa é interessantemente reflexiva! Somente nós mesmos somos nossos salvadores. Eba, sou super-heroina! Para outro planeta e além...


4 Tenho tido insônia quando não estou medicada, e essa insônia tem horário, chega sempre em torno de 4 da matina e impede-me de dormir até minutos antes da Aurora, de dedos de rosa surgir.


Posso te deixar em casa? Pode ué, já que presumo não fazer diferença negar.


Sempre achei bibliotecas grandes um tanto quanto MUITO ASSUSTADORAS... tantas histórias presas em montes e montes de livros de inúmeros formatos.


Há três portas de acesso, mas você só pode escolher uma.


Um raio atinge a Terra cem vezes por segundo. Um único raio pode atingir temperaturas próximas a 29 mil graus Celsius numa fração de segundo. É cinco vezes mais quente do que a superfície do sol. Dor pode causar amor? E eu sempre senti que amor causa dor. Raio de percepção.


De onde veio toda esta água? Aquela que sempre chega por aqui vem da Sanepar. Na minha cozinha, quando lavo a louça, vem da torneira aberta em excesso. Não aprendi a controlar a abertura da torneira e acabo encharcando as proximidades da pia...


Ele é algo diferente agora. Todos são diferentes sempre. Ontem eu era outra, acreditem. Por isso, é melhor não ficar muito tempo longe das pessoas ou correremos o risco de não as reconhecermos.


(...) enquanto a caixa que é seu corpo inevitavelmente definha e morre e então é colocada na derradeira caixa para lentamente se decompor. Ainda penso em dizer que quero ser cremada, mas vai que ainda não morri de verdade e me queimam?


É um abraço caloroso. Um lugar onde a calçada termina e o desespero não comanda mais o coração humano. Hum, pensei num lugarzinho mais ou menos.


(...) refletir sobre nossa viagem rumo ao desconhecido. Tudo está entrelaçado, nada acontece por acaso. Aliás, o acaso não existe. Refletir sobre o desconhecido é o que faço quando a insônia me acorda.


Há duas maneiras de entrar na câmara final: livre ou não livre. A escolha é nossa. Sartre de novo na veia! Se eu entrar não livre, não entrarei... serei conduzida, né! A liberdade permite voar, já a ausência dela nos mantém enclausurados dia após dia e além.


E chega THE BOX por hoje!!!!


quarta-feira, 7 de julho de 2010

LATINHA BARULHENTA!

 Às vezes é preciso vivenciar o erro para entender porque é errado... outras vezes é preciso pagar mico mesmo!
Outras sessões apresentarão TOY STORY 3, mas nenhuma delas terá euzinha na platéia com uma lata. Na próxima vez em que eu for ao cinema optarei por comprar o refrigerante na versão plástica. Por que?! Ah, imagine o cinema (quase) lotado, o filme numa cena espetacular e de repente... poft! crash! uma lata é chutada! Errrr... nesse exato instante a escuridão foi interrompida pelo vermelhidão surgido em minha face. Bem, pelo menos agora eu respeitarei a proibição de latas no cinema, embora continue optando por não consumir o refrigerante das máquinas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CONVERSA INUSITADA


-Nascemos. Mas onde?!


-Na Índia não, infelizmente!