quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Últimas horas



DO PESADELO

Frustração resolutiva existiu às 23 horas do velho dia,
Deletou toda insegurança e aflição do caminho
E propiciou uma noite virgem.

Na escuridão, um sentir,
Necessidade de paz,
Aspiração de completude.

O SONHO

Uma vontade tão pungente despertou às 6 horas do novo dia,
Derrubando o descanso e assumindo a direção na hora exata.

No futuro, um olhar,
Cenas em construção avançada
E novas alegrias se formando.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Um dia nublado em ano bipolar

A presença cessa,
A lembrança tortura
E veleidades assíduas preenchem todas as horas.


P.S.: Há previsão de sol nos próximos dias. 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

IMPRESSÃO PARA COLORIR

Um sorriso, a simpatia. Um carinho, o encanto. Um beijo, o desejo. Muitas palavras, a desconstrução. O meu olhar sobre o outro o fez minha obra. O outro, uma alegoria. 





quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Silêncio aparente

O retrato de um dia de neve Impressionista já perdeu um pouco a função,
A janela que ela criou na parede branca já não distrai tanto como em outros dias,
É dezembro e o silêncio toma conta dos arredores enquanto a mente explode.
 
Quando o imperioso retrospecto traz à tona os quase 365 dias vividos no último ano,
o branco da neve torna-se irreal, pertencente aos dias vindouros, pois os decorridos se apresentam cheios de outras cores.
Outra imagem se apresenta, complexa, bem mais próxima do Cubismo.
Tão real, cujas ações nunca estão isoladas, onde nem sempre a perfeição almejada se manifesta, destarte é o passado.
 
Nem tudo foi bem-vindo, mas existiu, inclusive a impotência diante justamente daquilo que mais controlado parecia estar e até repetição de muito do ano anterior.
É que o movimento da realidade é outro, desvincula-se de tudo que já foi visto, ignora toda interpretação obtida e segue seu percurso, sem convenção ignorante ou hipócrita, livre de si mesma.
 
Portanto, enquanto há paredes para ostentar outras imagens, 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

LINHA ENROLADA

Andando desconfortavelmente num salto dez, para compensar a pouca estatura, a Guria repentinamente foi atingida por uma mensagem. É, uma mensagem a conduziu ao chão de Petit Pavê com data certa para troca. Uma mensagem que fora enviada pela solidão para alguém que estava não tão distante dela, alguém que, pelo centro da cidade, aproveitava o passeio do frio pelo inverno curitibano e também vivenciava a pífia telefonia móvel hodierna. Uma mensagem perdida a encontrou e, alterando seu propósito de transportar textos remotamente, um enorme galo fez surgir! Destinatário trocado e função adulterada. Apenas um percalço em dias sem garantia de serviço telefônico satisfatório.

 
 
 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

HÁ UMA VOZ

Tantos anos e a mente mentia,
Outros dias e a imaturidade vivia
Poucos episódios, mas ainda insistia.

Uma voz e automática reação,
Instantaneamente irracional,
Apenas instintiva defesa em ação.

Enfim, há um sussurro interno irrecusável
E os miúdos conflitos, antes catastróficos,
Não encontrarão mais nenhum ponto vulnerável.

Há uma voz sendo ouvida...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Porque o vento sopra

Após as rotações trazerem longos solstícios de inverno, Inúmeras horas de residência no inferno, As translações deixaram no passado as marcas das ventanias, Agora brisas, sorrisos, Você e alegrias. Enfim, das fortes pressões internas e externas, Da radiação agressiva de muitas lembranças, Veio a umidade facial e, desta vez, com ela A compreensão de um mundo e outro na tela! (...) A rotação acumulada enfim gerou progresso, Mas a tua companhia ainda peço. Outra translação se completou E a saudade aumentou. Assim viverei, contigo presente, Sempre incólume em minha mente.