sábado, 23 de julho de 2011

ATUALIZAÇÃO INSTANTÂNEA?

Sábado, dia 23 de julho de 2011, optei por ficar fora do mundo até às 16h58min. e assim que retornei procurei saber se havia perdido algo relevante. Liguei o computador e a notícia da morte de Amy Winehouse estava estampada na página do Terra, mudei para a Gazeta do Povo e lá estava a Amy também, segui para o Estadão e uma imagem dela seguida de comentários sobre a talentosa cantora ocupavam boa parte da página. Após ler a notícia em três veículos diferentes acreditei na morte da polêmica cantora e decidi acessar o Google, estava curiosa para saber sobre a causa da morte, digitei Amy Winehouse e óbvio que surgiu um número imenso de resultados, escolhi ler o que o verbete da Wikipédia dizia e fiquei impressionada com a rápida atualização de informações sobre a mesma, lá estava: "Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de 2011[1]) foi uma cantora e compositora de soul, jazz e R&B do Reino Unido." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Amy_Winehouse)

-Santa eficiência!

Enfim, terei que riscar da minha lista de desejos ir a um show de Amy Winehouse. Eia mundo que não dá trégua! :( 


quarta-feira, 20 de julho de 2011

PROTESTO!

Queria ir ao cinema, porém não queria ir ao shopping, como em Curitiba ainda não existe cinema fora desse meio, não fui, não naquele dia. Lembrei de Paris mais uma vez, lá há o Majestic Passy entre outros. Aliás, passei as férias de julho exclusivamente em Paris, ainda que tenha sido através de fotos tiradas num dezembro do passado. 
Queria ir ao cinema na Rua XV, mas como ele não existe, fiquei em casa lendo. Li "Os Anos Loucos: Paris na década de 1920" de William Wiser e viajei sem pressa para terminar o livro. Aproveitei para conhecer Modigliani, Josephine Baker e Sylvia Beach e estreitar laços com Coco Chanel, James Joyce, Samuel Beckett, Scott Fitzgerald, Picasso, Cole Porter, Gertrude Stein e Ernest Hemingway, sem contar do grande passeio histórico que revelou notáveis particularidades daquele tempo.
Queria ir ao cinema, entretanto como em Curitiba só há cinema dentro de um shopping center, descobri a  Cinemateca de Curitiba. Assisti "Caindo no Ridículo", um filme francês que retrata Versalhes do século 16, mais uma oportunidade para continuar na França, agora não em Paris, mas em seu arredor. 

Protesto!
Quero ir ao cinema sem precisar ir ao shopping!!!! 
Quero ir ao cinema assistir filmes atuais sem precisar ir ao shopping!!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MINHAS FÉRIAS - PARTE 3

 









Diferentemente de dias difíceis de viver, na ocasião em que visitei o château de Versailles, as janelas estavam cheias de vida. 
De seu interior era possível observar a realidade do dia-a-dia francês e acompanhar a chuva super gelada que caia no início do passeio.

Daqueles buracos abertos nas paredes robustas os jardins entravam sem cerimônia e ilustravam os ambientes, por vezes competindo vantajosamente com belíssimas telas de grandes mestres da pintura.




















Todos os vastos cômodos estavam graciosamente adornados com aberturas que traziam um pouco do mundo externo, todas as janelas do château possibilitavam agradável fuga para além da realidade enclausurável.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

MINHAS FÉRIAS - PARTE 2

Desde muito cedo aprendi a gostar de cemitérios. Para mim eles nunca significaram tristeza e sim paz, um espaço propício para reflexões pesadas, um lugar que possibilita, além da tentativa de compreender a morte, distância dos vivos. Um local destinado aos vivos como refúgio solitário para o ensimesmamento necessário de tempos em tempos.

E a necrópole francesa du Père Lachaise é o local perfeito para caminhadas à esmo numa tentativa, já sabida, vã de amenizar a sensação recorrente de completo perdimento numa existência que deveria ser confortável, pois pode ser a única.

 
Diferente de outros abrigadores de humanos inativos, onde é possível quase ignorar este plano, o Cemitério de Père Lachaise é movimentado. A maioria dos transeuntes é formada por turistas curiosos, ansiosos por encontrar a sepultura de algum preferido ilustre entre tantos que ali descansam. Lembrando-me de conselhos de vó acerca de nossa presença em túmulos de entes queridos dirigi-me, como boa turista, à procura de Honoré de Balzac, Molière, Marcel Proust, Oscar Wilde, Gertrude Stein e até Camille Pissaro, na esperança que eles soubessem da minha existência e admiração aos mesmos, além de assim sentir-me mais próxima da Paris que eles viveram.
 
Há bancos por todo o cemitério, comodidade para aqueles que pretendem interromper o passeio e descansar o corpo enquanto a mente não para. Preferi um degrau de escada, sentei, observei meu entorno com grande atenção, procurando apreender os mínimos detalhes, sentir o lugar minuciosamente e eis que minha mente inquieta traz à tona sequência de questões nunca respondidas: Onde estarão os que partiram deste plano?! Como estarão?! Ainda existem?! Reencontraremos aqueles que desejamos?! Ali permaneci alguns longos minutos e como não consegui elucidar o mistério da morte, abandonei a reflexão e prossegui.

 
Encontrando corvos aqui e ali segui por entre túmulos desconhecidos, executando pequenas pausas naqueles conhecidos, durante uma manhã inteirinha. Aproximadamente quatro horas foram utilizadas na excursão pelo primeiro cemitério europeu visitado, cujo término levou ao desejo de conhecer os outros grandes cemitérios parisienses, no entanto essa empreitada ficará para um retorno desejado para breve.

terça-feira, 12 de julho de 2011

MINHAS FÉRIAS

Após enviar mensagem ao passado distante 3 anos, segui para Paris. Acrescidos muitos dias àquelas lembranças já era hora de tentar reparar dias mal aproveitados e conhecer com outro olhar a Capital dos Tempos Memoráveis. 


Os sonhos seguiram confortáveis, bem próximos à bagagem de mão, ao alcance da realização.

 Tão logo os vinte e cinco quilômetros do Aeroporto Charles de Gaulle foram percorridos e as ruas parisienses mais e mais exigiam aplicada atenção, as férias começaram. Era tempo de esquecer os dias sem grande sentido vividos até chegar ali, era tempo de absorver energia necessária para suportar os próximos meses que existiriam até nova viagem à Paris.

Ainda do avião a Torre "Eifél" já era contemplada e a emoção era maior que a sentida na primeira visita ao monumento símbolo da França, é que desta vez meus pés já conheciam cada degrau que conduz ao primeiro nível e a vontade de atingir o último nível, feito não realizado em passeio anterior, iluminavam tanto meus olhos que meu rosto brilhava como se estivesse ao sol. 
A primeira parada já estava programada: Champ de Mars no sensual francês e Campo de Marte no caseiro português! Ontem, muito ontem, videiras e arvoredos, depois área de treinamento militar e agora o espaço esperado por meses para respirar profundamente. Agora, respirar profundamente ao apreciar a tranquilidade que somente a visão peculiar captada por olhos sedentos de dias verdadeiramente vividos proporciona.
 
Torre "Eifél" já não é somente a Torre "Eifél", é também sinônimo de possibilité! Não é somente 324 metros de ferro, é também desejo de subir escadas mais altas e apreciar cada passo dado e, ao alcançar o nível almejado, poder desfrutar os muitos olhares que tantas férias vindouras proporcionarão. É também sonho, dormindo ou acordada!

;))