segunda-feira, 22 de agosto de 2011

OUTROS TEMPOS

Saí cedo, ainda com o dia dormindo. 
Saí cedo neste dia, já que nos que ficaram para trás apenas fiquei.
Fiquei esperando que a satisfação viesse, e como ela não veio, saí.
Saí para reparar minhas verdades; 
Saí para acelerar o carro e desejar que a crise do mundo se resolva rápido e tudo seja melhor escolhido; 
Saí para ver a chuva ignorando os sem guarda-chuvas e molhando todos, inclusive eu, pois há momentos em que precisamos estacionar o que nos leva e ir com nossa própria vontade.


Saí para poder viver e rir destes dias tão insanos.

2 comentários:

  1. Quanto tempo, minha amiga. Andei sumido destas bandas, mas, estou de volta. Seu texto fez-me lembrar a grandiosa obra de F. Pessoa, e aqui, com pitadas de Curitiba. Sua poesia não é deste mundo. A vida lá fora imita a sua poesia. Sds literárias e continue... Beijos

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  2. Sim, dias doidos mesmo.
    E que passarão, enquanto não virarem passarinho.

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