A ausência de poder impediu a livre escolha e a direção seguida conduziu uma vida ao labirinto do tempo alheio.
Agora os dias de perdimento se repetem,
se repetem e
se repetem.
Nada abranda o percurso, não há vontade nova para outros passos. A inércia fez o que está feito e nenhum dia chegará ao fim sem trazer a saudade de um dia que não existiu.
Uma nova vida trará o silêncio e calmaria. O arame farpado se estenderá em seu último juízo e a necessária hierarquia dos nossos dias se abaterá. A divisão será tenra e a repetição, por si, enfim, trará flores. A ausência impede de impedir, é uma napa aos olhos, mas grande potência de prova. A inércia, bem, a inércia é um bolor na roupa que já não serve mais. A saudade é uma inveja embutida como ladrilhos ao calcanhar de Aquiles, mas aqueles que pensam ser esta inveja uma ternura, somente enganam-se até o ponto x.
ResponderExcluirParabéns!
Sds Literárias a vc.
Continue...
Ninguém nos impede de caminhar... nem mesmo as farpas dos arames em nosso caminho. Os dias nao se repetem, porque temos a oportunidade todos os dias de fazê-lo diferente. A vontade em continuar surge da necessidade de mudar e a inércia pode ser oclocada de lado por uma leve brisa que soprar...
ResponderExcluirAdorei seu texto!
Meu carinho!
http://pequenocaminho.blogspot.com
A fotografia e o texto estão em completa consonância! Li, vi e senti! Ou vi, li e senti!
ResponderExcluirTempo curto para comentar todo post, mas sempre leio e sinto por não poder expor o suscitado pela escrita.
Abraço grande.