Atrasei para a vida.
O dia seria rotineiro, entretanto nenhuma roupa me serviu.
O espelho não refletiu nenhum EU conhecido, apenas borrões de possibilidades.
A hora avançou e ao encarar a vida percebi que tudo não passa de ilusão.
Ilusão de existência diariamente reinventada e ilusoriamente vivida num dia bem somenos, até outro nascer e tudo se repetir, e assim, atrasos e atrasos num tempo que já nem prazer contém.
O espelho, o espelho, alguma coisa me diz... o espelho. A identidade talvez se contrua a partir de um aspecto visual, por isso tememos, hoje em dia, a nós mesmos. Somos o resultado de nosso reflexo obtido tão meramente, solenemente por um espelho. Perde-se o nome, a coragem, perde-se tudo, ganha-se pouca coisa com isso mas, as vezes, o que se ganha é lucro. O Reflexo interior, esta construção do imaginário vindo de nós me deixa doido. Sds literárias e continue... sempre...
ResponderExcluiressas fotos inquietantemente quietas.
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